Aconteceu
entre os dias 30 de outubro e 9 de novembro a 62ª edição dos Jogos
Universitários Brasileiros, o campeonato mais importante do ano. Cerca de 3.550
atletas dos 26 estados brasileiros e mais o Distrito Federal embarcaram até a
capital sergipana para a competição. 157 equipes de 204 instituições de ensino
superior participaram das competições de judô, natação, xadrez, atletismo,
vôlei de praia, tênis, ginástica rítmica, basquete, vôlei, handebol e futsal.
Este ano a competição bateu o recorde no número de participantes.
Aproximadamente 4.500 pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, passaram por
Aracaju durante o período dos jogos. 22 hotéis foram usados exclusivamente para
hospedar as delegações. 1.200 pessoas trabalharam para a realização dos JUBs, a
equipe foi formada pelo comitê organizador da Confederação Brasileira do
Desporto Universitário (CBDU), pelo comitê organizador local e por prestadores
de serviços.
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Equipe do JUBs 2014 |
Como
todos esses números já da pra imaginar como foi bem estruturado o evento. A
oportunidade de intercambio multicultural proporcionada pelo evento é o que
mais instiga a participação nesse campeonato.
O evento também contou com a tenda do centro de convivência, local de
integração, onde os jovens de com idades até 24 anos puderam se divertir
através dos jogos de vídeo game, totó, ping pong, além da massagem feita pelos
universitários que trabalharam no evento de forma voluntária.
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Centro de Convivência |
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Emanuelle Lima - Ginástica Rítmica |
O nordeste do país tem seus encantos, e para mostrar um pouco das suas tradições, durante todas as manhãs no centro de convivência danças típicas eram apresentadas aos atletas, que eram contagiados pelo ritmo nordestino e também caiam na dança.
As
modalidades coletivas são as mais esperadas da competição. São quatro
modalidades, futsal, handebol, vôlei e basquete que disputam pelo lugar maior
do pódio. E alguns atlétas falar um pouco dessa esperiência.
Depoimentos
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Equipe da UCL - 3º Lugar - Handebol Masculino |
Caio
Marcel atleta da modalidade de handebol, participou pela quinta vez do Jogos
Universitários e disse ter gostado bastante da capital sergipana “esse ano o campeonato me surpreendeu a
respeito da organização do evento, além da cidade ser muito bonita, os hotéis
que foram disponíveis pelo evento e a alimentação oferecida foi tudo de ótima
qualidade. Representando a UCL-ES, o mais experiente do grupo contou um
pouco da trajetória da equipe na competição
“com relação aos jogos, esse ano o nível técnico estava muito bom, tivemos
algumas dificuldades durante o campeonato mas conseguimos conquistar a terceira
colocação na minha modalidade, e fomos a única equipe capixaba que conseguiu
uma medalha na modalidade coletiva.”
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Paulo Lima - atléta da UFPA - Vôlei Masculino |
“O
JUBs foi uma experiência inesquecível na minha vida, tanto pela grandiosidade
da competição, pelo nível técnico dos jogos, pela organização, enfim, pelo
conjunto. Foi ótimo ter esse contato com outros atletas de outros estados e o
mais legal foi poder subir pra segunda divisão. Ganhei minha primeira medalha e
isso foi inesquecível. Espero ano que vem poder participar dessa competição
novamente, gostei muito” relatou o atleta Paulo Lima que representou o estado
do Pará na modalidade de vôlei masculino.
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Equipe da UEM - 3º Lugar - Vôlei Masculino |
O atleta
de vôlei representante da Universidade Estadual de Maringá, Edson Lopes Junior
de 20 anos, também participou dos Jogos Universitários Brasileiros desse ano e
disse ter gostado muito de poder participar dessa edição. “O JUBs em Aracaju foi um campeontato que proporcionou uma incrível interação das pessoas de todo país. Eu particulamente fortaleci laços com pessoas de Roraima, Bahia, Sergipe e Goiás, o que acaba tornando a troca de culturas uma coisa maravilhosa. Eu achei que os jogos acabaram ficando em partes elitizadas da cidade, o que de fato acabou nos distanciando da realidade de uma grande cidade. A terceira divisão na qual eu participei, estava contemplada com a grande maioria de universidades estaduais e federais, o que o que expressa a disparidade das faculdades particulares que dão bolsa para atletas , e as públicas que utilizam o material humano disponível para fazer uma equipe competitiva".
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